Just follow your arrow

Como eu disse que faria, cá estou eu escrevendo sobre a mensagem que a música Follow Your Arrow da Kacey Musgraves passa. Na verdade, eu ainda não comecei a escrever sobre nada, porque essa era pra ser a introdução, mas eu nunca consigo fazer uma que preste então vamos direto ao assunto...

A gente já se cansou de ver pessoas reclamando no Tumblr por serem julgadas pela sociedade e coisas assim. E eu acho que todo mundo está envolvido nesse tipo de situação, não somente sendo julgado mas também julgando os demais ao seu redor. Isso porque nós somos humanos, nós possuímos esse senso crítico, essa "mania" de questionar tudo o que vemos pela frente (inclusive o inquestionável, huehuehue).
Ou seja, eu acho isso natural. Porém, quando alguém começa a se achar dono da vida de outra pessoa e no direito de obrigá-la a mudar seus hábitos, aí vira um problema. Por exemplo, eu não acho alargadores bonitos e isso me leva a não colocá-los nunca na minha orelha e a não achá-los atraentes nas orelhas alheias. Entretanto, isso não me dá o direito de falar que quem usa está errado e que toda a vida dessa pessoa foi uma mentira e que vamos amanhã mesmo arrancar esse negócio porque isso é coisa de vagabundo. Afinal, qual a ligação de um pedaço de plástico na orelha com atos vagabundos? Nenhuma. Qual a ligação de casamento com uma pessoa decente ou não? Nenhuma. Qual a ligação da Igreja com uma pessoa boa ou má? Nenhuma. Você é quem faz dos seus atos bons ou ruins, você é quem escolhe que tipo de ser humano quer ser, e ninguém pode te forçar a ser o que não é.
Muita gente, para tentar escapar dessas críticas excessivas, fala, se veste e frequenta lugares que imagina serem mais aceitos. Só que as pessoas vão sempre julgar e ser julgadas, independente da escolha ter sido A ou B. Isso porque os indivíduos não pensam igualmente (e também porque são bem indecisos e mudam de ideia duma hora para outra). Assim, nós estamos todos sujeitos a críticas se fizermos algo e se não fizermos também. E eu não sei quanto a vocês, mas eu prefiro ser julgada pelo que eu sou a ser julgada por alguém que eu fingi ser para agradar aos outros. Eu prefiro ser odiada pelo que sou a ser amada pelo que não sou.
Então, sugiro que pare um pouco para pensar se você está fazendo as coisas como gostaria de fazê-las, e se isso te deixa feliz. E pense também se você não foi duro demais com alguém, julgando-o por suas escolhas sem saber ao certo seus motivos e intenções. Por fim, não se esqueça que o que torna cada um especial são suas diferenças, então não tente ocultá-las pelo simples fato da maioria fazer isso, e também não dê ouvidos para quem o faz. E, é claro, siga sua flecha independente de para onde ela aponta...

Laryssa