S.O.Scola : O Mito e a Filosofia

Para inaugurar o mais novo quadro do nosso amado blog, falaremos um pouco sobre mitologia e filosofia, duas coisas que rimam e eu particularmente amo. Uma informação a mais para complementar os estudos de História e Filosofia. Comecemos :

O Mito e a Filosofia

A filosofia desde o princípio foi considerada como um discurso racional que surgiu para opor a mitologia, mas atualmente as duas se encontram em uma conciliação, juntando a busca do saber com os mitos popularmente narrados e reconhecidos como de autoria de quem os conta.

Versos para se lembrar (pra mim dá pra cantar no ritmo de What Makes You Beautiful, mas vocês é quem sabem como querem cantar - Júlia)

A Filosofia, um discurso racional

Contrapunha a mitologia, essa a qual

Era a base da educação na Grécia Antiga

Mas no passar do tempo elas ficaram amigas

Agora andam juntas numa concordância

Aliviando dos curiosos que por respostas têm ânsia

Quando antes ainda predominava a crença em mitos, autores e interpretadores de obras míticas eram considerados os educadores da Hélade (como se chamava a Grécia) e eram tidos como donos da verdade fundamental sobre o universo, as leis, etc. Somente em determinadas condições que surgiram a partir daí que o modelo mítico começou a ser questionado e substituído por um outro meio de pensamento que envolvia outros critérios para a confecção de argumentos. Surge, assim, a Filosofia, como busca de um conhecimento racional, sistemático e com validade universal.

Outros versos, (júlia) para os quais eu não achei ritmo :

Na Hélade, os autores e interpretadores 

Das histórias mitológicas eram educadores

Consideravam possuir uma verdade fundamental

Até que certo dia o povo questionou geral 

Em busca de conhecimento racional

Surgiu a filosofia com validade universal

De Aristóteles a Descartes, a Filosofia ganhou uma conotação de ciência, de conhecimento seguro, infalível e essa noção permaneceu até o século XIX, quando a base da Razão recebeu duras críticas com o desenvolvimento da técnica e da produção capitalista. A crença no domínio da natureza, da exploração do trabalho, bem como a descoberta do inconsciente como o grande motivador das ações humanas, evidenciaram o declínio de uma sociedade armamentista, excludente (que exclui) e sugadora desenfreada dos recursos naturais. A tendência racionalista fica, então, abalada e uma nova abordagem do mundo faz-se necessária.

Mais versos :

quando antes a base era a natureza

Para descobrir o mundo com mais clareza

Desenvolveu-se a técnica capitalista

Abalando assim a tendência racionalista

Faz-se necessária uma nova abordagem

Do mundo, esquecendo toda aquela folhagem

(natureza, árvores, folhagem...não? Ok)

Caso haja mais interesse sobre o assunto, clique aqui (porque senão o post vai ficar gigante e lá tem mais detalhes e curiosidades - óbvio que essa é, também, a fonte do post)

Resumo e edição do texto : Júlia e Laryssa

Versos : Laryssa (tinha que ser né, porque ficou...uma porcaria. Mas dá pra estudar com eles hehe)

Opiniões não tão necessárias em termos técnicos : Júlia (brincadeirinha ahsahs)

Créditos acima : Laryssa