domingo, 28 de abril de 2013

Auto-enganação

Hoje, eu estava lendo a revista que meu pai recebe todo sábado (Que é a Época, mas eu prefiro não fazer propaganda), e tinha uma matéria que se chama "O lado estúpido do cérebro", que fala sobre o quanto as pessoas se acham mais inteligentes do que realmente são. Fala sobre um cara (McRaney) que fez um blog falando sobre os estudos dele, sobre psicologia e tal.
Então, a matéria fala especialmente sobre que o ser humano faz coisas erradas acreditando estarem certas e em benefício de si próprio, como deixar o trabalho pra depois por estar muito "cansado" agora. Eles chamam isso de autossabotagem. Nós sempre queremos arrumar justificativas por ter feito alguma besteira. Exemplo: se você escorregar no corredor, a culpa é do chão, que estava liso. Quando na verdade a culpa é sua por andar errado e ter a perna mole.
Eu sempre penso que nós nunca sabemos de tudo e que no futuro vamos olhar pra trás e ver o quanto éramos idiotas, e lendo essa matéria eu vi que isso não vai acabar nunca. Estamos sendo tontos no presente, fazendo coisas erradas sem perceber a cada segundo da nossa vida, o que me dá muita raiva e vontade de acabar logo com isso (mas calma, eu não vou me suicidar nem nada do tipo). Só dá vontade de simplificar mais as coisas, evitar toda essa complicação da vida, que por mais que evitemos ela sempre irá aparecer.
E talvez parar de culpar os outros pelas coisas erradas que nós fazemos. Minha mãe estava me contando uma história de uma amiga dela, que, quando era pequena, fazia muita coisa errada e sempre colocava a culpa em outras pessoas. Tipo quando ela não queria tomar banho; era porque ninguém ligava o chuveiro. E quando ligavam, ela não tomava porque ninguém a lavava. E quando ela comia papel ou algo não-comestível, ninguém tinha cuidado dela pra impedí-la de comer aquilo.
Estou escrevendo muito pouco esses dias e perdendo a prática, preciso voltar a escrever de novo. Me desculpem, vou tentar postar todo dia (e não estou me autossabotando). Mas por enquanto é só. Tchau.
Júlia

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